Esses dias, depois de ter revisto "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado", filme da época que eu era adolescente, resolvi rever, no mesmo pique, "Premonição", que também foi um sucesso naquela época.
Depois das sequências sem fim de clássicos dos anos 80 (Sexta-feira 13, A hora do pesadelo; Hallowen...), parecia que os anos 90 estava começando a criar uma nova safra de filmes de terror, que começou com Pânico. Eram filmes voltados pro público adolescente, com jovens bonitos e sensuais, uma pitada de humor e um vilão, que só seria descoberto no final. Esse era o esquema de Pânico, que foi copiado por "Eu sei..." e "Lenda Urbana" (outro que pretendo rever), que levaram multidões de adolescentes ao cinema. Ai, em 2000, surge "premonição". A fórmula teen é mantida, os personagens são adolescentes bonitos mas, o vilão não é um mistério, é a própria morte. Ou seja, não é um vilão que pode ser preso ou morto, mas que nos rodeia o tempo todo e nos torna absolutamente passivos. Nada podemos fazer para impedir a morte. Nada?
Lembro que na época (eu tinha a idade dos protagonistas) gostei demais do filme e até fiquei meio paranóica com algumas coisas bobas. Por exemplo, eu tinha (tinha?) muito medo de carro e sofri um assidente relativamente grave na Rod. Presidente Dutra... não estou me chamado de heroína, mas... se não fosse um berro meu, provavelmente todos teríamos morrido. Ninguém morreu, mas ai eu ficava o tempo todo pensando se eu não tinha enganado a morte e se ela não estaria brava comigo! Bom, ninguém daquela turma morreu (ainda)...
Depois das sequências sem fim de clássicos dos anos 80 (Sexta-feira 13, A hora do pesadelo; Hallowen...), parecia que os anos 90 estava começando a criar uma nova safra de filmes de terror, que começou com Pânico. Eram filmes voltados pro público adolescente, com jovens bonitos e sensuais, uma pitada de humor e um vilão, que só seria descoberto no final. Esse era o esquema de Pânico, que foi copiado por "Eu sei..." e "Lenda Urbana" (outro que pretendo rever), que levaram multidões de adolescentes ao cinema. Ai, em 2000, surge "premonição". A fórmula teen é mantida, os personagens são adolescentes bonitos mas, o vilão não é um mistério, é a própria morte. Ou seja, não é um vilão que pode ser preso ou morto, mas que nos rodeia o tempo todo e nos torna absolutamente passivos. Nada podemos fazer para impedir a morte. Nada?
Lembro que na época (eu tinha a idade dos protagonistas) gostei demais do filme e até fiquei meio paranóica com algumas coisas bobas. Por exemplo, eu tinha (tinha?) muito medo de carro e sofri um assidente relativamente grave na Rod. Presidente Dutra... não estou me chamado de heroína, mas... se não fosse um berro meu, provavelmente todos teríamos morrido. Ninguém morreu, mas ai eu ficava o tempo todo pensando se eu não tinha enganado a morte e se ela não estaria brava comigo! Bom, ninguém daquela turma morreu (ainda)...
Premonição foi dirigido por James Wong que, nos anos 90 tinha dirigido alguns episódios de "Arquivo X". Pelo que parece, Wong tinha escrito o argumento de "Vôo 180" para um episódio do seriado, mas não foi aprovado. Então ele resolveu levar a ideia adiante. Um amigo seu, Glen Morgan, com quem trabalhava em "Arquivo X" resolveu comprar a ideia e, juntos, criaram "Final destination", nome original do filme. A dupla voltou a série em "Premonição 3".
Para quem ainda não viu, a história é basicamente esta: Alex é um jovem de 17 anos que está se preparando para conhecer a França com seus colegas do colégio. Tudo estava preparado, mas ao entrar no avião o jovem tem uma premonição: ele vê um assidente, o avião explodindo e todos eles morrendo. Quando acorda desse transe percebe que ainda está no avião e começa a gritar pra todos ouvirem que o avião vai cair e que eles precisam sair dali. Claro que as pessoas pensam que é só uma crise de medo de um adolescente mas, uma briga faz com que alguns deles sejam retirados de lá por policiais. Alex e mais seis pessoas ficam de fora do vôo... até que o avião que tinha acabado de decolar, explode!
Ao invés de ficarem gratos por Alex, de um jeito ou de outro, ter os tirado de lá... eles ficam assustados. Afinal, como ele sabia? Era difícil acreditar em "visão"!
Só que os sobreviventes começam a morrer de forma absolutamente estranha... e, curiosamente, na ordem que morreriam caso estivessem no avião. Ou seja, eles não podem fugir da morte! Eles conseguiram enganá-la por um momento, mas não para sempre!
Esse é o argumento básico do filme, mas agora eu gostaria de colocar algumas outras informações (algumas delas só percebi vendo o filme novamente - pra quem não viu, pode soar como Spoiler!)
A começar pelo vôo. O fatídico vôo 180 (o número do vôo era o nome original do filme, mas foi mudado - provavelmente para garantir continuações!). O número 180 aparece várias vezes no filme.
Na noite anterior ao embarque, enquanto Alex está dormindo, o relógio digital marca 1:00 e, muda momentaneamente para 1:80!
Alex tinha uma etiqueta de aeroporto em sua mala e fala que vai deixá-la lá para dar sorte, mas a mãe a arranca sem que ele perceba, dizendo que isso era uma bobagem. Bobagem?
Ai tem a coincidência da hora do vôo com o aniversário de Alex: 9:25 é o horário... e o seu aniversário é dia 25 de setembro (eles usam 09/25). Sua poltrona é a 25 da fileira I, que é a nona fileira... mais uma vez 09/25.
Outra coisa recorrente no filme é a música de John Denver, um músico americano que morreu em um assidente de avião. Toca John Denver em vários momentos importantes: no banheiro, antes deles embarcarem... A professora coloca John Denver pouco antes de morrer... Quando eles estão em Paris, no Café... Ah, a primeira vez que toca John Denver eles estão num banheiro e é exatamente num banheiro que acontece a primeira morte depois do avião.
Outra coisa interessante é a conversa que eles tem com o agente funerário. É ele que comenta que a morte tem sempre um esquema e diz "Na morte não há acidentes, nem coincidências, nem azar e nem saída" e, quando estão saindo diz a Alex: "Vejo você em breve". Ah, detalhe... o cara diz saber quem eles eram. Sabia como? Ou seja, algumas pessoas acham que aquele cara era a própria morte personificada. Será?
Alex começa a ter pequenas visões ao longo do filme. Por exemplo, antes de Terry (a segunda) morrer, ele vê o reflexo de um ônibus no vidro da lanchonete...
Ele consegue entender o esquema da morte, refletindo sobre o que ouviu do agente funerário e, depois da morte de Terry. Além disso, uma reportagem da tv mostra o que aconteceu realmente ao avião e a sequência da explosão... Por ai, Alex percebe que estão morrendo na ordem que morreriam se não tivessem saído. Por isso, ele sabe quem será o próximo.
A morte da professora é bem interessante... Uma série de fatores fazem com que ela chegue ao seu destino final. Uma coisa bacana é que na sua casa há uma porta com vitral e a imagem é uma espada. Em um momento, ela se abaixa pra pegar alguma coisa no chão e parece que aquela espada vai ferí-la... Bom, não foi exatamente uma espada, mas uma arma branca.
Alex e os outros 3 sobreviventes se unem para discutir o esquema da morte. Carter seria o próximo, mas Alex consegue salvá-lo. Com isso, a morte pula Carter e vai direto ao próximo: Billy. Percebem que é possível enganar a morte. Mas o próximo seria Alex... Só que ao ver no jornal a foto de duas garotas do colégio, percebe que ele não estaria no seu lugar, pois teria trocado de lugar com uma delas. Clear era a próxima. Alex também consegue salvá-la... mas não morre.
Seis meses depois eles (os três sobreviventes) conseguem, enfim, ir à França. Só que no café (que se chama Milo81), Alex percebe que está tocando John Denver... e que se ninguém o salvou, ele continuava sendo o próximo... E é claro que a dona Morte sabe disso! Coloca mais um acidente entre eles, só que Carter consegue salvar Alex, tornando-se consequentemente, o próximo outra vez. E ai... bom, ai a morte sabe o que fazer!!!!
Me deu uma super vontade de rever os outros filmes da série (bom, ainda não vi o 5). Sei que, de certa forma, são mais do mesmo... mas quero "investigar" possíveis relações.
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