Mama é um filme de Andrés Muschietti, produzido por Guillermo Del Toro. Muitos até
achavam que era dele e por isso foram ver. Del Toro viu o curta metragem
“Mama”, criado por Muschietti e adorou. Do sucesso do curta é que veio a ideia
de transformá-lo em um longa.
Diferente do curta, que o diretor usa atores espanhóis (como ele), no longa o elenco principal é composto pela talentosíssima atriz americana Jessica Chastain (indicada ao Oscar por “Histórias Cruzadas” e que também brilhou em “A árvore da vida”, “A hora mais escura” entre outros), pelo dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau, mais conhecido por interpretar Jaime Lenister em “Game of thrones” e as garotinhas Megan Charpentier e Isabelle Nelisse (respectivamente Victoria e Lilly). A americana Megan tem no currículo (outros filmes sombrios, como “Residente Evil 5”, “A garota da capa vermelha” e “Garota infernal”) e a francesinha Isabelle, até onde eu sei, só fez esse filme (por enquanto).
Diferente do curta, que o diretor usa atores espanhóis (como ele), no longa o elenco principal é composto pela talentosíssima atriz americana Jessica Chastain (indicada ao Oscar por “Histórias Cruzadas” e que também brilhou em “A árvore da vida”, “A hora mais escura” entre outros), pelo dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau, mais conhecido por interpretar Jaime Lenister em “Game of thrones” e as garotinhas Megan Charpentier e Isabelle Nelisse (respectivamente Victoria e Lilly). A americana Megan tem no currículo (outros filmes sombrios, como “Residente Evil 5”, “A garota da capa vermelha” e “Garota infernal”) e a francesinha Isabelle, até onde eu sei, só fez esse filme (por enquanto).
Mama, como já comentei, nasceu um curta metragem – que é
muito bom por sinal. Nele a história não era muito clara, só que tinha uma
“mamá” que assutava duas menininhas. No longa, Muschietti aproveita para contar
detalhes de quem é essa “mamá” e de quem são essas garotas.
Esse é o curta:
Um resumo do roteiro do filme: o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas e as crianças fogem assustadas para a floresta. Durante anos ninguém tem notícia do paradeiro delas (até se pensava que tinham morrido), mas então elas reaparecem, sem explicar como tinham sobrevivido todo esse tempo sozinhas (sozinhas?). A única família que elas ainda tinham eram os tios Lucas e Annabel. Apesar de todas as dificuldades aparentes (as meninas mais pareciam animais selvagens), eles ficam com elas. Um psiquiatra tenta cuidar delas, para pesquisar os efeitos que o tempo e o modo de vida que elas tiveram causou em suas mentes. Logo todos percebem que há algo errado. As meninas conversam frequentemente com uma espécie de entidade invisível que chamam de “Mama”, a mesma entidade sobrenatural que cuidou delas na floresta.
Coisas muito estranhas começam a acontecer e então vamos
realmente conhecer a tal “Mama”.
O filme tem uma fotografia linda e penso que isso pode ter
um dedinho de Del Toro – já que achei o visual bem parecido com alguns de seus
filmes. O suspense da trama consegue cativar e o diretor consegue, em alguns
momentos, nos deixar bem presos à trama e até nos dá alguns bons sustos.
Os atores são ótimos e preciso destacar as duas garotinhas
que conseguem nos despertar os mais diversos sentimentos. Outro destaque é para
os personagens. Ultimamente os personagens que aparecem em filmes de terror são
uns idiotas ou então são apresentados de modo tão raso que não há
identificação. Isso não acontece em Mama.
Outra coisa interessante sobre o filme é que Mama, na
verdade, é interpretada por um homem: Javier Botet (que também fez os filmes “Rec”).
O corpo dele é que faz aquelas contorções estranhas – e não efeitos de
computador!
Mas (e para alguns pode parecer uma absurdo esse “mas”)
confesso ter gostado mais do curta do que do longa. Não gostei da explicação para quem é a “mama”
e já alerto que não gostei do final. Se é um bom filme? Sim, mas não é ótimo. Também pode ser que eu tenha criado muitas expectativas e isso não é bom. Achei um filme bonito, mas não muito assustador. Um filme mais triste do que assustador.
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