domingo, 31 de outubro de 2010

Dia das Bruxas

Hoje é 31 de outubro, dia das bruxas!


Gostaria de escrever um post sobre o assunto, ou então indicar filmes... Mas vários sites e blogs já fizeram isso. Ai pensei em indicar filmes ruins, mas também o Boca do Inferno fez isso. hehehehehe!

Já que é Halloween e feriado, que tal você rever os filmes da série "SAW"? Afinal de contas, semana que vem estréia o sétimo e (espero) último. Quando falo "espero" não é porque não gosto da série... (veja o post anterior).

Pra quem gostou do primeiro "Atividade Paranormal" (que não é o meu caso) vá ao cinema ver o "2".

Indico o site Boca do Inferno que trouxe várias coisas bacanas sobre o assunto. Esse que é o site que me inspirou a criar esse blog!

http://bocadoinferno.com/artigos/halloween-origens-lendas/

Ou então, faça como eu. Releia Harry Potter!


Happy Halloween!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Saw


Acabei de assistir a Jogos Mortais 6... eu não tinha visto ainda. Não vou, neste post, contar o enredo de cada um dos 6 filmes... Só fazer alguns comentários.
Confesso que, a princípio, gostei muito dos dois primeiros, mas depois perdi um pouco o interesse... Só que mais tarde, analisando os filmes, mudei de ideia. A história é genial. Não tenho certeza se continuará assim, já que semana que vem estreia o que estão chamando de última parte. Espero realmente que seja. Acho que já está longo demais e precisa de um fim pra poder se tornar uma obra-prima completa.


Os filmes contam a história de John Kramer, um homem que pra mim não pode ser chamado de vilão. John, o “Jigsaw” é uma espécie de serial killer... mas ele não mata ninguém. Coloca as pessoas em uma espécie de jogo no qual devem refletir sobre suas vidas e tomar escolhas que podem resultar na morte de pessoas (ou dela mesma). Ninguém que participa dos jogos de Jigsaw é inocente ou bonzinho. Elas precisam estar ali. Precisam refletir sobre suas vidas. Precisam aprender a fazer escolhas certas. Esses jogos são como uma terapia que ele acredita realmente funcionar.
John era casado com Jill Tuck, uma terapeuta. Ela trabalhava com dependentes químicos, na tentativa de livrá-los do vício. Mas foram feridos “mortalmente” por um deles... Um daqueles que Jill tentava curar faz com que ela perca o bebê que esperava com tanto amor. Isso machucou muito John. Além disso ele descobriu que tem um câncer muito severo. Ou seja, é um cara que não tem mais expectativa de vida e que resolve ajudar as pessoas a refletirem sobre a vida delas.
Ok, ok... os métodos empregados por John são um tanto sádicos! Além disso, quem é ele pra escolher quem precisa ser testado? Quem é ele pra julgar o que é certo ou errado? Talvez isso o torne um tipo de vilão, mas continuo acreditando que ele, na verdade, é só alguém que quer ajudar... uma espécie de anjo torto. Tá mais pra filosofo que maníaco. Afinal, ele sempre joga na nossa cara (em todos os filmes) que não sabemos dar valor à existência. Essa série e esse personagem me fazem pensar sobre mim e minha vida. Primeiro, que escolher nunca é fácil e sempre que escolhemos um lado, deixamos outro (ou outros). Segundo, não dá pra ajudar todo mundo. Terceiro se realmente amamos a vida é preciso pensarmos em nós mesmos. Claro que devemos tentar ajudar quem amamos... Mas mais importante do que fazer por ela, é fazer com que ela se ajude. Cada um precisa superar seus obstáculos, cada um precisa fazer suas escolhas. Sabe... aquela velha história de não dar o peixe, mas ensinar a pescar.
Bom, ele também não é tão mau assim, pensem um pouco. Muitas pessoas (e isso me irrita profundamente em algumas “vítimas”) simplesmente não conseguem entender as regras!!! Não vou citar nomes pra não escrever spoilers... Mas algumas são óbvias pra quem viu os filmes! Dá ou não dá raiva!?? Muitas vezes é só relaxar e deixar as coisas acontecerem... Mas não, somos incapazes de ouvir os outros e de ter calma. Olha só se Jigsaw é ou não é um sabedor da alma humana?
Outra coisa que me irrita nas “vítimas” é que não conseguem se controlar e fazem tudo errado ou então não conseguem sacar as coisas. Ok, estão sobre pressão... Não deve ser nada fácil pensar com calma numa situação limite como as propostas por ele... Mas ainda assim. Mais uma vez eu digo. O problema não é ele, mas a nossa fraqueza, nossa maldade, nossa incapacidade em lidar com a vida.
Sabe do que eu me lembrei... Não tem nada a ver com os filmes... Quando estamos em um avião, a aeromoça fala pra, em caso de pane e despressurização, colocarmos as máscaras de ar primeiro em nós mesmos e só depois ajudar alguém! Nunca passei por um acidente aéreo (e, espero nunca passar!!!) mas certeza que, muita gente morre porque não escuta isso e quer salvar alguém do lado que parece mais frágil. Primeiro nós! É difícil ouvir, é difícil seguir as regras, é difícil assumir que precisamos pensar primeiro na gente mesmo (como poderemos ajudar alguém sem antes estarmos bem?).


Os filmes nos fazem refletir demais. Acho que por isso que eu até não ligo tanto pro lado gore. Adoro filmes de terror e suspense, mas prefiro muito mais os psicológicos que os simplesmente violentos. Acontece que, pra mim, essa série é muito mais psicológica que violência pura. Claro que muitos vão dizer que Saw é só sangue, mutilações e carnificinas em geral. Mas continuo afirmando, pra mim não é!
John diz coisas incríveis nos filmes... Não marquei pra escrever aqui direitinho, mas algumas ideias ficaram na minha cabeça. Ele diz que não é assassino, e que na verdade, despreza os assassinos... que o que ele faz é reabilitação. John Kramer nos ensina a não menosprezar a vida.
Acho que o pessoal que pensou na continuação da série pode até ter errado em alguns momentos (a história é ótima, mas poderia ser resumida em uns 3 filmes...) Quiseram lucrar demais e, agora, todo ano no Halloween tem mais um Saw. Isso até já virou motivo de piada. Uma vez, vendo “Two and a half man” apareceu uma piada em que o garotinho (que é um folgado escroto) era mais velho, e um “perdedor” que trabalhava num cinema vendendo pipocas. O cartaz atrás dele era Saw # (um número imenso que não me lembro mais... Mas coisa de 32, 25... por ai! Hehehehehe). Por isso espero realmente que em novembro essa história acabe.
Se acabar (e acabar direito) pode se tornar um ícone do mundo do terror. Uma obra-prima! Será encerrado e então cultuado. Agora, se começar a palhaçada de continuar mais e mais... Afe, até eu que curto a série vou perder o respeito.

No filme 6 muitas coisas começam se resolver e, a situação já está no limite.

Bom, daqui uns dias (depois que eu ver o sétimo) volto aqui e escrevo outro post mais completo, com uma análise mais profunda de tudo isso. Por hora quero dizer pra vocês verem Saw. Mas verem mesmo, não só pelo sangue e pelas tripas... Mas pelas ideias lançadas. Pela reflexão. Mas tem que ver todos, desde o começo. Não dá pra ver fora da ordem, já que muita coisa se perderá. Os personagens estão ligados, os fatos são quase todos simultâneos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O último exorcismo

Antes de qualquer coisa, gostaria de deixar claro que este blog não se pretende ser um veículo de críticas e análises profundas sobre filmes de terror. É apenas um lugar em que venho e escrevo sobre algo que gosto do jeito que eu quero - afinal, a liberdade da internet me permite isso.
Ontem fui assistir o comentado (tanto pelo bem como pelo mal) ÚLTIMO EXORCISMO. Sai de casa sem muitas expectativas, afinal já tinha lido várias críticas negativas e, apesar de ter lido e ouvido coisas positivas também, achei melhor somente me sentar na frente da tela e esperar para tirar minhas próprias conclusões.
Já aviso que este post terá spoilers, pois não posso deixar minha opinião se não colocar alguns.


O filme se pretende ser um falso documentário (o que na minha opinião já é uma ideia bastante batida), mas  ok... por que o que vemos não é uma fita "encontrada", mas um documentário editado, com créditos, trilha sonora e edição. Ok, isso não me incomodou.). Ele começa com a história do reverendo Cotton Marcus, um pastor celebridade que atrai muita gente pras suas pregações pelo seu estilo engraçado, empolgante e alegre. O fato é que ele não acredita mais naquilo tudo mas mesmo assim, continua (já que, como ele mesmo diz, se acostumou e tem uma família para sustentar). Acrescente a isso o fato dele ser um exorcista.
É bem interessante o ponto de vista dele sobre isso, já que não acredita nisso. Pra ele o exorcismo é muito mais como um placebo, mas algumas pessoas precisavam daquilo, por acreditar que realmente estavam possuídas. E por isso ele continua fazendo. Dos tantos exorcismo que acontecem no mundo todo (feitos por pessoas de várias religiões) alguns não são bem sucedidos. Um garotinho tinha morrido asfixiado em um (que não tinha sido ele que fez), mas aquilo o deixou mal. Ele tinha um filho da mesma idade e começou a ter pesadelos em que ele, em um exorcismo, sufoca o próprio filho com uma sacola plástica. - Todas essas coisas são contadas por Cotton no documentário (não tem cenas de flash back).
Ele recebia muitas cartas de pedidos de famílias desesperadas e resolve levar o grupo de documentaristas com ele para mostrar como realizava o exorcismo, para mostrar como tudo era uma farsa, mas que funcionava.
Saem, então, para encontrar a família Sweetzer (formada por 3 pessoas: Louis, o pai - um cara super crente e cristão ortodoxo; o filho Caleb, um adolescente super estranho e a filha Nell, a supostamente possuída). Louis perdeu a esposa anos antes e desde então cria sozinho seus dois filhos. Comenta sobre a dificuldade em fazer isso e revela que tirou Nell da escola para educá-la em casa. A garota matava animais durante a noite e não se lembrava dos feitos na manhã seguinte...
Reverendo Cotton decide realizar o exorcismo (e usa de todo seu arsenal de charlatanismo para mostrar como ele acontece - isso inclui gravações em latim, sons de demônios, anéis que dão choque, um crucifixo que solta fumaça, fios fazem com que coisas balancem...). Depois do "show", e de tudo parecer bem e resolvido, eles vão embora pra um motel e, no meio da noite... do nada, a menina Nell aparece no quarto de Cotton. Ela passa mal (vómito) e eles a levam pra um hospital. O pai não autoriza a realização de testes psiquiátricos por não acreditar na medicina tradicional (já que esta não conseguiu salvar sua esposa), acredita profundamente que a menina continua possuída. Cotton se desespera por acreditar que a menina sofre graves transtornos psicológicos... e essa crença é acentuada, quando ligam do hospital dizendo pra suspender um dos remédios prescritos, já que quem os prescreveu não sabia que a menina estava grávida! Pois é... grávida!
Cotton e a equipe acreditam que ai é que mora o problema da garota: foi estuprada pelo próprio pai (que, convenhamos, é mais maluco que ela... além de ser um bêbado). Os acessos de fúria da menina continuam e a preocupação por seu bem estar só aumenta. Cotton sente-se responsável por ajudá-la.
Contam pro pai sobre a gravidez e ele, crente até o fim, acredita que sua filha foi "profanada" pelo capeta. Não quer, de jeito nenhum, acreditar que ela possa ter problemas mentais. E... claro, não assumiria tê-la engravidado caso o tivesse feito.
Caleb é atingido pela menina em outro acesso de fúria (ela o corta no rosto) e escreve um bilhete desesperado para Cotton - "Não a deixe sozinha com ele". Isso acentua as suspeitas do reverendo e da equipe técnica sobre Louis.
Ah, já ia me esquecendo: a menina faz uns desenhos meios estranhos (ela diz que não se lembra de tê-los feito...)


Enquanto o pai está com o filho no hospital (pra "arrumar" o estrago feito pela menina), Nell tem outro acesso... levanta da cama, rouba a câmera deles (que estavam dormindo), vai até o celeiro e mata um gatinho (é a cena mais "forte" do filme). O pobre bichano é morto com a câmera... sim, ela bate várias vezes nele com a câmera, que fica ensanguentada. Depois volta pra casa e tenta se aproximar de Cotton, mas é surpreendida pela equipe. Todos acordam, percebem o que aconteceu... (eles assistem o que ela gravou... isso não aparece, mas sabemos disso porque comentam sobre o gato). A menina é trancada no quarto...
O pai chega e se desespera com a situação e diz que se eles não forem fazer o exorcismo, devem sair de sua propriedade que ele mesmo resolverá tudo do jeito dele (detalhe: matando a menina, já que Cotton diz, no começo, que só existem duas saídas para se livrar daquele demônio: o exorcismo ou a morte).


Cotton resolve ajudar (para tentar salvá-la) e vão todos para mais um exorcismo. Só que dessa vez, a menina se contorce toda... (e faz aquele movimento do cartaz! Nossa... quanto alongamento! - Já que comentam por ai que a atriz Ashley Bell fez todas essas posições sem precisar de dublês ou efeitos especiais!). Cotton questiona o tal demônio que fala pela menina... dizendo ser só uma criança que não sabe o que fala. Depois de alguma enrolação e nenhum clímax, aparece na fazenda o pastor da cidade com sua ajudante (que tinha algumas diferenças com Louis, mas que mesmo assim resolve ajudar a família); estão todos no quarto conversando sobre a gravidez dela... e a menina comenta sobre um Logan, menino que trabalhava na fazenda e que a seduziu. Tudo parece ter se resolvido. Ela desabafou, e agora poderá ficar mais leve e tranquila.
Mas Cotton, antes de ir embora, decide procurar o tal Logan... nisso descobre que ele é gay e que só a viu uma vez, há uns meses numa festa da igreja.
Bom... mas como se ela não ia mais a igreja? Ou ela ia e mentia pro pai? Será que ela estava escondendo alguma coisa? Será que era realmente o pai o maluco que a engravidou? Ou teria sido outra pessoa? O irmão Caleb?
Intrigado, Cotton decide voltar à fazenda... apesar da equipe não estar a vontade. Voltam. A casa está vazia... mas percebem que foi toda "profanada" com símbolos satânicos (pentagramas e outros símbolos que já vi em livros de bruxaria). Mas a casa está vazia. Ouvem gritos e percebem uma fogueira.
Oh! Há uma galera ali, no meio do mato realizando uma espécie de ritual satânico conduzido pelo pastor!!! Nell está amarrada a uma mesa (altar) e seu pai, vendado, amarrado a uma árvore. O pastor (e satanista?)  retira da menina um feto (aborto?) que diz ser o demônio! Joga o bebê (que é tão pequeno que mais parece um feto mal formado) na fogueira e o fogo aumenta. Cotton decide ir até eles e, aparentemente em dúvida (Oh, será que é tudo verdade! Será que essas coisas realmente existem!) pega seu crucifixo e vai lutar contra o demônio. Os outros dois da equipe tentam fugir mas são capturados pelos fanáticos.
E é isso.
O cameramen corre, corre, corre... A câmera filma o chão, tá escuro (muuuuuito Bruxa de Blair) e, quando para, vira pra olhar pro outro lado e vê Caleb (sim, o irmão estranho) com uma faca... e este corta sua cabeça (é o que parece) e a câmera cai. Acabou o filme.

Bom, pra mim é um filme quase bom. Tinha tudo pra ser bom. A ideia era boa... (apesar de não ser inédita). Esse negócio de questionar a fé, o fanatismo, de mostrar o charlatanismo de padres e pastores... de nos fazer ficar na dúvida sobre a veracidade dos fatos... Se Nell estava realmente possuída ou se seus problemas vinham de questões psiquiátricas (causados por abuso sexual, a morte da mãe, o isolamento).
Pra mim o filme "cagou no pau" em fazer o fim como a gatota tinha previsto em seus desenhos. Isso tirou a possibilidade da dúvida (que na minha opinião teria sido muito mais interessante, gerando várias discussões). Ok, o gatinho que ela desenha... beleza. Afinal de contas, foi ela que matou o bichano e aquilo poderia ter sido um ato inconsciente. Mas ah... colocar Cotton com o crucifixo cercado pelo fogo! Ah... foi exatamente assim sua última cena! E a moça em pedaços e o cameramen decapitado! Ah... me decepcionei (e... nem mostraram as cenas, pelo menos se mostrassem teriam agradado a galera que gosta de sangue nos filmes).
O fato é que pra mim teria sido muito mais legal se a gente tivesse a dúvida reforçada. Eu, por exemplo, quando vi o pastor ali, conduzindo um ritual pensei: que legal! Foi ele quem estuprou a menina!! Legal, o filme vai criticar esses tantos padres e pastores que abusam sexualmente de crianças e adolescentes! Foi ele e, por ser quem é, pode ter conseguido fazer com que Caleb pensasse mal do pai... achando que o pai fosse um monstro, que ele era mal e o responsável pelo que vinha acontecendo a Nell. Não seria difícil convencer um adolescente estranho, ainda tocado pela morte da mãe que o pai é mal (ainda mais um pai como o Louis, todo estranho).
Além disso, poderia sim ficar a ideia de real possessão... que demônios existem e a menina tinha sido escolhida pra mãe do filho da besta!
O fato é que se eles não deixassem claro, a discussão prevaleceria... mas com o fim que fizeram, fica só... "viu, era tudo verdade! Tenham fé em Deus! Acreditem no diabo!"
Ah... raso, superficial demais.
O filme poderia ter acabado com eles indo embora... sem morrer... Ou então sendo sim perseguidos pela turma do pastor... mas com a câmera caindo, quebrando e parando de gravar... (mas ai... como eles teriam as imagens? E mesmo na situação proposta pelo diretor... como eles teriam as imagens??? A câmera e todo o material da equipe escaparam miraculosamente? Se eles os mataram, destruiriam as provas disso!).
Seria muito mais real se a equipe fosse embora correndo, ok... desligasse a câmera e fossem editar todo o material pra gente ver o que vimos no cinema.
Enfim, se vale a pena ver o filme... sim, vale. Mas sem expectativas.
Como eu disse, gostei do filme até os minutos finais... e, bom, isso não foi a primeira e nem será  a última vez que acontecerá.
Precisamos de roteiristas bons e corajosos! Ousados e criativos!!!
Nota 3,5 (de 5)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Poltergeist

Nesse clima de "espíritos" (com a fama do filme brasileiro "Nosso Lar") resolvi rever um grande clássico desse tema: Poltergeist. Para animar o domingão frio e chuvoso (dia da eleição - que também, vamos combinar, daria um ótimo filme de terror!) assisti Poltergeist ao lado de minha sobrinha de 7 anos! Isso mesmo, é bom aprender a gostar desde cedo! hahahahahaha! E ela nem ficou com medo!

Não sei se é porque estou crescidinha, mas achei o filme bem fraco! (No quesito MEDO) - como disse, nem minha sobrinha de 7 anos ficou. Eu tinha em minha memória que este era um filme assustador! Sei lá o que aconteceu! (Talvez seja porque, atualmente, os fantasmas não assustam mais... temos muito mais medo dos malucos de carne e osso que podem aparecer a qualquer momento - é só olhar as páginas dos jornais!)

Ainda assim é um filme bem legal! (Aos mais jovens que ainda não viram, vale a pena ver!)

É engraçado ver os efeitos bem mal feitos (mas que na época eram sensacionais!). Poxa, o filme é de 1982, o ano que eu nasci (e... vamos combinar, já não sou nenhuma menininha! hahahahaha)



O filme conta a história da família Freeling que é atormentada por fantasmas em sua casa. Tudo começa com a pequena Carol Anne ouvindo vozes e conversando com o televisor. Depois os fantasmas começam a se comunicar movendo móveis. A princípio, tudo acontece de maneira bastante amistosa... mas, aos poucos, as coisas vão ficando mais assustadoras, até que em uma tempestade a paz acaba! A menininha é, então, sequestrada pelos espectros. Todos se desesperam e pedem ajuda a especialistas. Primeiramente pedem socorro a cientistas que garantem resolver os problemas... mas nem eles imaginavam que as coisas estavam tão feias naquela casa. A situação se torna desesperadora e resolvem chamar uma médium. Ela (uma figura minúscula com uma voz fininha!) sabe o que está acontecendo e os ajuda a resgatar Carol Anne.
Então descobrimos que aquela casa tinha sido construída sobre um antigo cemitério.
A família decide sair daquela casa para tentar uma nova vida. Quando tudo parece resolvido, eles (os espíritos) retornam, com ainda mais força.


Sabemos que o filme teve continuação (dois outros filmes: Poltergeist II - O Outro lado, de 1986 e Poltergeist III - O Capítulo Final, de 1988). Estes não foram tão elogiados como o primeiro, que se tornou um clássico dos anos 80.


É um filme bem feito, com uma ótima trilha sonora (chegou a ganhar oscar na época) e muita mão de Steven Spielberg (roteirista e produtor). Além disso, foi bastante cercado por polêmicas - já que alguns atores morreram de modo estranho. Por exemplo, Dominique Dunne, que interpretou a filha adolescente, morreu no mesmo ano do lançamento do filme, asfixiada pelo seu namorado (bom, isso não ficou provado até onde eu sei... O fato é que o cara dizia tê-la encontrado em estado de choque... Ela ficou em coma alguns dias e morreu. A menininha loirinha que fez Carol Anne (Heather O'Rourke) também morreu estranhamente aos 12 anos, logo depois de ter filmado o terceiro filme, em 1988. Bom... se os espíritos tem alguma coisa a ver com essas mortes... eles não quiseram chegar perto de Spielberg, heim!?






Vejam esse filme! Vale a pena! Não porque seja muito assustador, mas por ser um grande clássico do cinema de horror, feito com muito cuidado. Esse filme influenciou muitos outros que vieram depois.
Mas fique tranquilo... apesar de algumas gosmas, dá até pra assistir comendo pipoca! (E pra convidar as crianças, como eu fiz! hehehehehe)



Título original: (Poltergeist)
Lançamento: 1982 (EUA)
Direção: Tobe Hooper