sábado, 23 de junho de 2012

A mulher de preto

Confesso que o que mais me motivou a ver esse filme foi o fato do protagonista ser Daniel Radcliffe, o Harry Potter. Além disso, há tempos não via filmes com histórias de fantasmas.
Confesso não ser exatamente fã desse tipo de filme. Prefiro histórias de fantasmas contadas por um bom contador de histórias, de preferência à noite, em volta de uma fogueira.


Bom, essa produção britânica dirigida por James Watkins (que já tinha trabalhado como roteirista de outras produções de suspense) veio da famosa produtora Hammer, que no passado tinha sido  responsável por várias jóias do gênero terror e suspense, mas que estava sumida (Deixe-me entrar também foi produzido por eles).


O estilo noir da fotografia remete aos filmes de terror de antigamente. Na verdade, pra mim, todo o filme parece ter sido feito como se fazia antigamente (claro que com a tecnologia para ajudar). Ou seja, este é um filme que provavelmente não agradará aqueles que gostam de filmes de terror cheios de sangue e ritmo acelerado. Mas aqueles que gostam de histórias de fantasmas, de casas assombradas e lendas de interior certamente gostarão. Este é o meu caso.





O filme conta a história do jovem advogado Arthur (vivido por Daniel), viuvo e com um filho pequeno pra criar. Ele precisa resolver algumas questões burocráticas de um inventário e, para isso, foi mandado pela empresa que trabalha para uma cidade do interior da Inglaterra, próxima a Londres, para pegar alguns documentos na casa de uma senhora que havia falecido. Ninguém por ali parece querer ajudá-lo e ele não entende porquê.


O que ele não sabia é que naquela cidadezinha, muitas crianças morriam de modo estranho: elas mesmas tiravam suas vidas... e que essas mortes estavam atreladas à uma "lenda". Acreditavam que sempre que alguém via a mulher de preto, uma criança morria. Só que ele, sem conhecer nada disso, vê a tal mulher no jardim da casa da tal senhora que ele foi para buscar os papeis. De início, ele pensa que é alguém que invadiu a propriedade, mas depois, descobre que a tal história não é uma lenda!

A história é basicamente essa. Não vou dar mais detalhes para que o suspense seja mantido.

Vale destacar que a fotografia do filme é linda e que Daniel está muito bem no papel de pai e advogado. Muitos questionavam se ele, tão jovem e tão associado ao bruxinho poderia convencer no papel. Não sou a dona da verdade, mas pra mim ele estava ótimo.


Gostei bastante do filme. Gosto desse tipo de história... mas continuo insistindo que ela seria muito mais assustadora se contada por um bom contador de histórias, à noite, em volta de uma fogueira... jurando que aquilo tinha acontecido com um conhecido seu!!!

Bom filme!

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