Insidious
(Sobrenatural) é um filme de 2011 dirigido por James Wan (que estreou na telona
em 2004 como diretor em “Jogos Mortais”).
É um filme
que deve agradar aqueles que gostam de sustos, fantasmas (que mais parecem
bonecos) e um ritmo mais acelerado. Para aqueles que gostam de filmes de terror
sobrenatural, com fantasmas, demônios e possessões.
Eu gosto
desse filme, mas não acho que seja o melhor de Wan (nenhum se compara ao genial
“Jogos Mortais”, e também gosto bem mais de “Invocação do mal”).
O filme
conta a história de uma família aparentemente comum: Josh, Renai e seus três
filhos Dalton, Foster e a bebê Cali. Josh é professor, Renai cuida da casa, dos
filhos e tenta trabalhar com música. Eles acabam de se mudar de casa e, ao
explorar o lugar, Dalton vai até o sótão e lá ouve barulhos estranhos. Seu
instinto curioso não o faz sair de lá correndo, mas a continuar sua exploração.
Uma porta se abre sozinha e ele vê uma figura macabra (ainda assim, não corre
de lá). Tenta subir em uma escada para acender a luz, mas cai e se machuca.
Depois disso, ele dorme e não acorda, entrando em uma espécie de coma que
nenhum médico consegue explicar.
Coisas
estranhas continuam a acontecer na casa e a família resolve se mudar. Mas o
problema não estava na casa, mas em Dalton.
Não vou
entrar em mais detalhes do roteiro, apenas digo que é uma ótima ideia.
Mas vejo
alguns defeitos que me chamam a atenção. Por exemplo: o visual do demônio do
filme é muito ruim. Me parece só um cara com o corpo pintado de tinta. Não
consegue me assustar nem um pouco (muito pelo contrário, principalmente porque
eu achei muito parecido com o Darth Maul, de Star Wars). Os fantasmas são interessantes.
Têm um ar meio retrô que eu gostei (mas também não me assustaram nem um pouco).
O tal reino perdido pra onde Dalton vai também é bem fraquinho. Há sustos (mas
um tanto previsíveis).
Esses
defeitos de cenários e figurinos devem ser por causa do baixo orçamento do
filme (que ficou perto de US$1,5 milhão), bem pouco pra produções cinematográficas.
Outra coisa
que me incomodou (eu que sou mãe de um bebê de pouco mais de um ano) foi que
eles meio que esquecem a menina. Em várias cenas ela fica sozinha dormindo no
quarto. Poxa, as crianças super sentem o que acontecem na casa. Os bebes
entendem quando os pais não estão bem. Eu não deixaria meu filho sozinho no
quarto se eu acho que tem alguma coisa acontecendo em casa. Ele ficaria ao meu
lado o tempo todo.
Dai tem uma
hora que eles falam que os outros dois filhos do casal estão com a avó, mas a
avó vai pra casa deles... Quem ficou com as crianças??
Apesar dos
defeitos citados, acho que é um bom filme. Vale a pena vê-lo sim (se você ainda
não viu).
Esse filme
tem duas continuações (Capítulo 2, de 2013 e Capítulo 3 – a origem, de 2015).
É um bom
filme pra se divertir numa tarde chuvosa, sozinho ou com os amigos.
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