segunda-feira, 27 de junho de 2011

Halloween

Hoje revi Halloween, um dos maiores clássicos de terror de todos os tempos.
Esse foi um dos filmes mais marcantes da minha infância. Lembro que o vi com minha irmã mais velha e alguns amigos dela. Eu era a mais nova do grupo e queria me fazer de durona. Apesar de estar assustada, não queria assumir. Naquela noite, não consegui dormir. Foi a única vez em toda a minha vida que precisei bater na porta do quarto dos meus pais dizendo que estava com medo, que não conseguia dormir.


Hoje acho isso tudo muito engraçado, mas lembro da sensação de pânico até hoje. Devia ter uns sete ou oito anos na época.
Como tinha ficado muito assustada, nunca mais o vi. Vi as continuações (que não gosto muito), mas esse, o primeiro, o responsável por vários pesadelos infantis, nunca mais.
Mas depois que resolvi fazer esse blog disse a mim mesma que era uma questão de honra rever o clássico de John Carpenter. E encontrar o filme em blu-ray em uma viagem ao interior no feriado, por um preço camarada me animou.
Uma das coisas mais interessantes de ver esse filme mais de vinte anos depois, foi que depois de toda a minha bagagem no gênero, me senti mais confiante... mas ainda assim levei vários sustos e fiquei tensa. Já não lembrava de detalhes (só do fato daquele maluco do Michael Myers não morrer nunca! De usar aquela máscara sinistra, carregar uma faca enorme e andar duro, quase como um robô - ah, também lembrava que a mocinha sobreviveria! rs).


O filme de Carpenter é sensacional. O modo como a história é contada, as tomadas de câmera, a trilha sonora (que é dele também), as atuações (sobretudo a expressão corporal de Tony Moran como Myers), a luz... fazem desse filme uma espécie de aula sobre filmes de terror. Claro que Carpenter bebe muito dos filmes de terror mais antigos, sobretudo do mestre Hitchcock... Mas é bastante claro que graças a Halloween é que surgiram outros grandes filmes, com grandes vilões (como Jason de Sexta-feira 13 ou Freddy Krueger de A hora do pesadelo).
O mais interessante é pensar que este foi um filme de baixíssimo orçamento. Custou US$ 320 mil. A equipe era super pequena e muita gente trabalhou de graça (ou quase isso). Tony Moran, por exemplo, ganhou US$ 25 por dia (não, não esqueci nenhum zero não), pensando que as filmagens duraram 20 dias apenas (divididos em 4 semanas), ele embolsou 500 dólares para ser um dos maiores vilões do cinema de todos os tempos!! (Ok, claro que depois, com todos os lucros que o filme teve - foi por muito tempo o mais lucrativo filme da história - creio que foi superado por "atividade paranormal"... ele ganhou mais!)
Esse foi o primeiro filme de Jamie Lee Curtis (que já atuava na tv). A atriz é filha de um casal de atores americanos. Sua mãe, inclusive, é Janet Leigh (que viveu a inesquecível Marion de Psicose) - que também aparece em Hallowen H20!


Bom, para quem por acaso não sabe, o filme conta a história de um garotinho de seis anos chamado Michael que, numa noite de Hallowen, mata a irmã a facadas e vai parar em um sanatório. Acontece que 15 anos depois ele consegue fugir de lá e volta para sua cidade (Haddonfiels no Illinois) e para sua casa. A única pessoa que sabe do perigo que as pessoas estão correndo é o médico que cuidava do garoto, o Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence), que insistia que ele era a encarnação do mal e que nunca deveria ser libertado.
Acontece que ao chegar a Haddonfiels e a sua velha casa (que ficou abandonada desde o crime), ele vê a jovem Laurie. Provavelmente a relaciona com sua irmã e passa a segui-la. Na verdade, como quase sempre vê Laurie com suas duas amigas Annie e Lynda, passa a persegui-las também.

Esse filme fala do mal que está em toda parte e que nunca morre. Myers não parece humano. Como muito bem diz o Dr Loomis a certa altura do filme, "ele não é humano". Claro que sabemos que ele é. Que é um garoto esquizofrênico que matou a própria irmã e que passou 15 anos mudo em um hospital psiquiátrico, com olhos negros, demoníacos, olhando para o nada, a espera de algo que o despertasse... e esse despertar foi o que fez com que ele fugisse e voltasse a matar. Voltasse a agir como um maluco.
Myers parece realmente um robô. Seus gestos são marcados, sem emoção (suas giradas de cabeça são espetaculares, sobretudo as da cena que esfaqueia Bob na cozinha, quando contempla o corpo morto, pendurado pela faca como se estivesse olhando um quadro ou uma coleção de borboletas). Esse filme personifica a ideia de bicho-papão! Quando o pequeno Tommy pergunda a Laurie o que é Bicho-papão, ou então quando vê Myers e o chama dessa maneira... ou ainda no fim, quando ela pergunta ao Dr Loomis e ela diz que sim, que de algum modo ele é.
Toda criança pensa em Bicho-papão. Ele é aquilo que tememos, e como Myers, não morre. Sempre levanta pronto pra atacar novamente.



Infelizmente o dinheiro fez com que esse filme se transformasse em uma enorme sequência (ao todo são 10 filmes), sendo que a maioria deles é bem ruim - e nenhum chega aos pés deste.

Michael Myers ainda assusta e atrai uma legião de fãs. Ainda é um dos vilões mais lembrados do cinema de terror, ainda é um dos mais assustadores.

Se você ainda não viu esse filme, corra ver. Como é um clássico, não é nem um pouco difícil de encontrá-lo.
Além disso, como falei, há uma edição em Blu-ray lançada pela Spectra Nova (que apesar da má fama nos dvds, fez algo bacana no brd - a qualidade da imagem e do som está muito boa, além disso, eles mantiveram o documentário "Um corte acima de tudo", de 87 minutos, que certamente agradará aos fãs.)
Encontrei por R$ 29,90.


Vejam, divirtam-se!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Psicose

Psicose é, com certeza um dos maiores clássicos do cinema de terror. O filme do mestre do suspense Alfred Hitchcock apela para o terror psicológico ao contar a história de Marion Crane (Janet Leight), uma jovem apaixonada por seu noivo Sam (John Gavin), que é separado e tem que pagar pensão à ex-esposa, e não tem dinheiro para casar com ela e lhe dar uma vida confortável. Entra na história US$ 40 mil que mudarão os rumos de tudo. Esse dinheiro veio de um negócio fechado na imobiliária em que Marion trabalha. Seu chefe pede que ela deposite a quantia no banco, para não ficar com todo aquele dinheiro no escritório. Mas ao ver tanto dinheiro, ela resolve ir embora com ele e assim, começar sua vida com Sam.
A ideia de que fez algo errado atormenta Marion, que sente como se estivesse sendo seguida, procurada.
Segue de carro até a cidade onde mora Sam, mas no meio do caminho uma chuva muito forte faz com que ela se perca da estrada principal e tenha que pedir abrigo em um Motel um tanto abandonado: O "Bates Motel".

Lá é recepcionada pelo gentil Norman Bates, dono do local. Como chovia muito e não havia nenhum restaurante próximo dali, Norman convida a hospede (que se registra com um nome falso) para jantar com ele em sua casa. Ela aceita. Mas quando ele vai arrumar as coisas, Marion o ouve discutindo com uma mulher, que acha um absurdo ele dar bola para uma estranha e diz que não quer ninguém lá para jantar. Norman, envergonhado, traz para ela uma bandeja com algumas coisas. Conversam um pouco, mas depois de comer, ela vai pro quarto descansar. Afinal de contas, diz que precisa partir no dia seguinte ao amanhecer.
É ai que somos presenteados com uma das mais clássicas cenas de horror de todos os tempos. A famosa cena do chuveiro em que a Sra Bates mata Marion a facadas.


Como muita gente sabe, essa cena deu muito trabalho ao mestre do suspense. Com a falta de recursos da época foram necessários vários dias para se filmar essa cena que dura menos de dois minutos. Os vários cortes de cena aliado à trilha sonora (também uma das mais famosas do cinema de terror) ampliam a ideia de pânico - mesmo não nos mostrando em momento nenhum a faca entrar na atriz. O barulho da lâmina atravessando a carne foi conseguido com a gravação do som de uma faca entrando em um melão. O sangue é calda de chocolate. Como o filme é em preto e branco, a ideia de sangue conseguiu ser passada mesmo com algo que não tem cor de sangue... Usou chocolate pela viscosidade... assim, realmente parece sangue na tela.


Certeza que por causa desse filme, muita gente ficou com medo (ou ainda fica!) de tomar banho... sobretudo em banheiro com cortina! Confesso que um dos maiores sustos da minha vida - daqueles que você realmente pensa que vai morrer de ataque cardíaco veio de uma brincadeira inspirada em Psicose! Tenso! rs


A partir daí a história começa a mostrar a irmã de Marion desesperada por seu desaparecimento. Ela contrata um detetive particular e vão até Sam, com esperança de que ela estivesse com ele. Mas ele fica tão surpreso quanto ela. Não sabia de nada, nem do desaparecimento, nem do roubo do dinheiro. Decide ajudar a cunhada a encontrar sua amada.

A partir dai o filme vai se revelando. Conhecemos um pouco mais da história de Norman Bates, de sua loucura e dupla personalidade.

Psicose é, sem dúvida, um filme que até hoje consegue deixar os espectadores presos à poltrona. Queremos descobrir o que está acontecendo e o que motiva o assassino.
É mais um dos tantos filmes que mostram psicopatas e seus transtornos. Nos mostra como é difícil reconhecer um e como eles são terrivelmente violentos - e o quanto, em muitos casos, não tem noção do mal que fazem.

Muitos diretores do cinema de terror tem essa obra como base. Afinal, é uma aula de como se fazer um bom filme de suspense... O modo como Hitchcock posiciona as câmeras, os atores... sensacional. A tal cena do chuveiro é incrível! (Por isso coloquei no post, acho que merece ser mostrada). O foco da câmera no ralo, no olho da atriz. Lindo.

O livro de Robert Bloch (que inspirou o roteirista Joseph Stefano a fazer o roteiro de Psicose) é inspirado no serial killer Ed Gein, um conhecido assassino canibal que viveu em Winsconsin (EUA), e que em nos anos 1950 matou várias pessoas (além de matar, arrancava a pele e utilizava pedaços do cadáver ara fazer objetos domésticos). Esse rapaz (o serial killer) também foi inspiração para vários outros super filmes do gênero, como "O massacre da serra elétrica", 1973 e "O silêncio dos inocentes", 1991 (na concepção de Buffalo Bill). Também tem um filme assumidamente sobre ele "Ed Glein", de 2001 (mas eu não vi).






O fato é que este é um dos filmes mais imperdíveis do gênero. Se você ainda não viu, corra ver. 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Exorcista

Hoje resolvi rever um dos maiores clássicos do cinema de terror: O EXORCISTA.
No último natal ganhei do meu marido uma caixinha com 2 blu-rays e uma espécie de livrinho especial com textos, curiosidades e fotos do filme. Resolvi ver a versão do diretor que é a estendida. (O outro blu-ray tem a versão original). Apesar de o natal já ter passado faz tempo, ainda não tinha visto o meu presente completamente. Coloquei só um pedacinho no dia 25/12 mesmo, deixei só um pouquinho pra ver a qualidade da imagem... (nem todo mundo por lá gosta de filme de terror, e não quis acabar com a festa da família só porque eu adoro!!!)
O fato é que decidi revê-lo hoje. (Na verdade isso faz parte de um plano meu de rever alguns clássicos).


Bom, se você gosta de filmes de terror e ainda não viu o Exorcista, pode ter certeza que você não é um FÃ de verdade do gênero! E a única coisa que pode fazer para resolver esse "pecado" é sair da frente do computador nesse instante, correr a uma videolocadora e pegar o filme pra ver. Agora!!! rs

O Exorcista foi lançado em 1973 e, desde lá, vem trazendo muito medo pra plateias do mundo todo.
Além de ser considerado um dos filmes mais assustadores de todos os tempos, a obra de William Friedkin foi o único filme de terror (até agora) a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme (bom, não estou considerando "Cisne Negro", um dos indicados desse ano, como filme de terror).

No filme, vemos três histórias se cruzarem. O primeiro personagem que nos é apresentado é o padre Merrin (Max von Sydow). Ele está no Oriente fazendo escavações. Sabemos que ele já está velho e com a saúde debilitada, mas permanece com suas pesquisas. No meio de uma escavação encontra uma pequena escultura de um demônio. Temos os indícios de que ele já conheceu o demônio! E, portanto, irá reencontrá-lo.
Também somos apresentados à atriz Chris MacNeil (Ellen Burstyn) e sua adorável filha Regan (Linda Blair). Elas vivem em uma confortável casa com dois empregados. Chris é separada do marido e a menina de 12 anos, aparentemente lida bem com isso. É uma garota normal, doce, bonita e que gosta de fazer arte (nossa... é incrível como eles mostram arte nesse filme - tanto na metalinguagem, por mostrar um filme sendo rodado, como em tantos quadros de importantes artistas, e obras pela casa de Chris e Regan).
Outra história é a do padre Damien Karras (Jason Miller), que questiona sua fé, se deve mesmo continuar sendo padre e sofre com o fato de ter deixado sua mãe sozinha para ir ao seminário. O pior é que ele não tem tempo para cuidar dela, já que ela insiste em ficar na sua casa em Nova York, e ele trabalho e mora em Washington. Para completar (e reduzir a história) ela morre e ele fica se sentindo super culpado por não estar lá com ela.
A menina Regan começa a ser atormentada por alguma coisa. A mãe preocupada procura ajuda de médicos. Eles acham que ela sofre de algum problema grave no cérebro, mas os exames mostram que está tudo bem com ela. O problema pode ser psicológico, mas também todas as tentativas de resolvê-lo são frustradas. A doce garotinha fica irreconhecível - não só fisicamente. Fala e age de modo absurdamente estranho. E tudo fica fora de controle.
Depois de muitas tentativas na área médicas, os próprios médicos falam à Chris para procurar um padre. Não havia mais o que eles pudessem fazer, e quem sabe isso poderia ajudar. Apesar de não ser crente, está tão desesperada que aceita a sujestão.
É ai que as três histórias se cruzam.
E a partir dai começa o exorcismo.



Esse é um filme que não tem muito sangue, nem muitas coisas nojentas (bom, tem a gosma verde que Regan vomita... mas nem é TÃO nojento assim!). Apesar de usar recursos simples (para os dias de hoje), consegue nos deixar tensos. A trilha sonora e a fotografia são poderosos aliados do diretor. O clima gélido das cenas do quarto de Regan (conseguidos graças à super baixa temperatura do local) tornam as coisas ainda mais mórbidas.

Filmes que tem o demônio como vilão, geralmente assustam mais facilmente que outros (se bem que eu particularmente tenho mais medo de psicopatas).  O demônio assusta aqueles que acreditam nele (ou em Deus! Afinal... se Deus existe, o demônio também existe). O que deixa tudo ainda mais assustador são os relatos de pessoas que dizem já ter vivido coisas parecidas. Eu, confesso, sou meio descrente. Tenho formação cristã católica, mais não acredito exatamente nessas coisas. Enfim, não posso dizer que não acredito em Deus ou no Diabo, só não sei se ele se manifestaria dessa maneira.



Bom, sobre a manifestação do demônio em Regan, em certo momento do filme, o padre Karras pergunta "por que essa menina?". Uns podem entender que o demônio pode se manifestar em qualquer pessoa e, portanto, todos somos vulneráveis (e, em se tratando de demônio, não há o que fazer... se ele quiser te possuir, ele conseguirá! rs). E isso é assustador. O demônio pode estar ai, do seu lado, esperando você se distrair pra te possuir! Isso faz as pessoas mais medrosas ficarem de cabelo em pé! Pensam: "podia ser eu!" ou pior: "isso pode acontecer comigo também!" Mas também podemos analisar a escolha do demônio (pela Regan) de uma forma crítica. Ou seja, o demônio entra no corpo de uma menina filha de uma mulher separada e atriz. Isso pode ser uma ideia do "politicamente correto", da moral cristã. Chris Macneil diz não ter nenhuma crença! Oh, uma pecadora! E também é pecadora por não ter mantido seu casamento (afinal, para a igreja católica, o casamento deve durar até a morte - e o marido dela não está morto, mora na Europa). E pecadora por ser atriz! Uma profissão que, por mais que hoje em dia seja tão desejada, nos anos setenta (época do filme) ainda não era exatamente vista com bons olhos. Sendo assim, podemos ver "O Exorcista" como uma crítica moralista aos "pecadores"! Ou seja, temos que ser bons e viver dentro da moral! Assim não seremos atacados pelo demônio!
O Padre Karras, que questiona sua fé e consegue fazer com que o demônio saia do corpo de Regan não tem um final exatamente feliz! (mas não vou contar aqui qual é, apesar de ter quase certeza que todo mundo já viu o filme).
O padre Merrin fala pro padre Karras não ouvir o demônio porque ele mente e fala coisas para nos destruir. Não é à toa que Karras vê e ouve sua mãe. Ele sente culpa. Esse é seu pecado. A mãe vê a filha fazer coisas estranhas, entre elas, uma masturbação com um crucifixo (uma das cenas mais fortes do filme na minha opinião). O sexo pode ser seu pecado. Ela é separada e atriz. Ela não fica horrorizada quando o médico conta que a menina falou pra ele "tirar os dedos da sua boceta"... ela ri.
Eu moro do lado de uma igreja evangélica e, toda semana eles fazem cultos pra exorcizar o demônio! Gritam pra ele sair! Mas o pastor chama de demônio várias coisas (a doença, a dívida, o medo e as drogas, por exemplo).
Mesmo com essas críticas todas (que eu realmente acho que fazem sentido), continuo louvando esse filme! Afinal, é uma história cristã... São os cristãos que acreditam nesse tipo de ritual. Para um cristão o demônio existe e é ele o responsável por todas as coisas ruins do mundo (é fácil botar a culpa em algo que não somos nós, não é mesmo!?)

Sou formada em artes cênicas (sou atriz... tenho até drt! hehehe) e sei muito bem que mesmo hoje, com tanta gente que quer ser ator / atriz, há preconceito de que todo ator é gay e toda atriz é puta. Imagina nos anos 70! Até hoje quando vemos padres bebendo cerveja, whisky... achamos estranho (e até errado). Imagina nos anos 70!

Apesar de ser uma história de demônio, de exorcismo... consegue assustar até mesmo os ateus. E ai, muitas vezes eu penso: será que realmente os ateus existem? Será que numa situação dessa mesmo um ateu procuraria ajuda de um padre ou pastor? Eu, não sei se isso pode acontecer... mas duvidar, não duvido! Afinal, não faz nenhum sentido um ateu ter medo de filme de terror com demônios ou coisas do gênero!

Bom, é difícil escrever sobre uma obra tão boa como essa. O importante é deixar aqui minha admiração por esse trabalho!